quarta-feira, 29 de dezembro de 2004

Os novos personagens da Turma da Mônica



Dorinha (a cega) e Luca (o cadeirante)


Eu detesto esses tempos politicamente corretos...até o Maurício de Souza embarcou nessa. Desde novembro a Turma da Mônica tem contado com novos integrantes, que são um reflexo destes tempos açucarados: a cega Dorinha, o cadeirante Luca e o internauta (nerd) Bloguinho.

O internauta Bloguinho (reparem na cara de imbecil)


Até acho louvável inserir personagens deficientes físicos nas histórias infantis. Assim as crianças aprendem que essas pessoas podem levar vidas normais e serem felizes como qualquer um. Mas será que precisavam criar personagens com perfis tão xaropes? Sintam os perfis de Luca e Bloguinho, retirados do site UOL (clique aqui):

Luca, o cadeirante - Luca é fã do cantor Herbert Vianna e dos Paralamas do Sucesso. Por isso, ele ganha da turminha os apelidos de "Paralaminha" e "Da Roda". (...) Ele gosta de jogar basquete e mostra para as outras crianças que dá para ser feliz e ativo (hmmmm...) mesmo tendo uma deficiência física. Além disso, Luca é um gatinho. De vez em quando, o novo amiguinho vai ser paquerado pelas meninas da turma. A própria Mônica se apaixona por ele logo de cara! No começo, ela e Magali enfrentam várias situações embaraçosas para conseguir se aproximar do novo morador do bairro.

Bloguinho, o internauta - o novo amigo da turma é um garoto aficionado por Internet, que trará o “internetês”, língua utilizada no mundo virtual (salas de bate-papo, ICQ, Messenger, E-mail, entre outros), para dentro das histórias em quadrinhos. O Bloguinho é irmão caçula do TV Luisão, personagem que não desgruda por nada da telinha.

Esse Luca é demais: além de ser fã do Herbert Vianna (pseudo-intelectual do mais alto nível), o moleque é sex-symbol, esportista e o escambal. Só faltou mesmo ser PHD em Física Nuclear e ator pornô mirim nas horas vagas.

Quanto ao Bloguinho a situação é mais delicada. O que o Maurício de Souza pretende mostrar com um demente que fala "internetês"? Seria uma tentativa (em vão) de mostrar que os internautas são tipos inofensivos? Ou seria uma tentativa de mostrar para as criancinhas que os nerds são gente também? É, com um perfil desses fica difícil...

Aproveitando a carona do politicamente correto, criei mais alguns personagens para a Turma da Mônica:

1) Marcelinho, o menino gay - este baiano, criado pela avó, tem um grande sonho na vida: se tornar um respeitado ator de teatro quando crescer. Ele adora encenar Romeu e Julieta na escolinha (no papel de Julieta), vive brincando de casinha com a Mônica e ama brincar de "salada mista" com os meninos. Já foi pego roubando beijo do Cebolinha e chupando o pau do Cascão atrás da escola, mas ambos negam a história. Marcelinho é também sempre visto sentado no colo de Luca, o cadeirante. "Sento no colo dele para pegar carona para a sala de aula, viu, meu rei?", comentou Marcelinho uma vez.

2) Robson, o metrossexual - é o menino mais vaidoso da turma. Faz luzes no cabelo, bronzeamento artificial, só toma banho com sabonete da Natura e adora passar cremes esfoliantes no rosto uma vez por semana. Gasta uma pequena fortuna com roupas de grife e vive esculhambando as roupas cafonas dos meninos e meninas da turma. O único que fala com ele é Luca, o cadeirante. "Ele é bonito, cheiroso e se veste muito bem. Ele tem estilo, como eu", disse Luca uma vez. Robson vive armando confusões para se tornar vendedor mirim da Aramis e da Diesel. Vive esnobando a Magali, que é apaixonada por ele.

3) Tio Ted, o pedófilo - é o "tio" preferido da garotada. Vive cercado de amiguinhos e adora reunir a turminha em sua casa para comer pão de queijo e contar historinhas. Adora nadar nu em sua piscina aquecida e de assistir Gladiador com os meninos. Cebolinha é um dos seus visitantes mais assíduos. "Tio Ted é o amigo da galela. Depois que eu chupei o pilulito dele, ele me deu um Supel Nintendo!", declarou Cebolinha uma vez. Tio Ted foi visto chupando o pau do Cascão atrás da igreja, mas ambos negam a história. Luca, o cadeirante, é visto sempre chorando ao sair da casa de Ted. " A história da cobra dói, dói, dóiiii!!! Buuáaa...", choramingou o cadeirante uma vez.

Reinaldo, o Bruto


SIMPATIA É QUASE AMOR

É como eu ando dizendo: Fim de ano é uma mesmice só.....tudo a mesma coisa, as mesmas simpatias contendo lentilhas, uvas, pular três vezes etc...
Enquanto pessoa sem noção, tosca e crédula, sempre estou em busca de novas simpatias....tudo bem que até agora minha vida não mudou muito, mas, enfim....acabei por encontrar uma das simpatias mais IDIOTAS do todos os tempos

Aí vai a bendita ( quem sabe algum leitor daqui faz esse ano?)

PARA TER DINHEIRO POR UM ANO INTEIRO

"Pegue 21 moedas de pequeno valor. Procure no mato um formigueiro ativo, ou seja, um formigueiro que tenha formigas indo e vindo. Descubra de onde as formigas estão tirando as coisas que levam para o formigueiro. A partir deste ponto coloque as 21 moedas até a entrada do formigueiro." ( fonte: http://www.b.com.br/especialsazonal/simpatias.htm)


De qualquer forma, a esperança é a última que morre...

PS: assim que finalizei o post, me deparo com uma ainda pior...

PARA TER FELICIDADE

Usar um par de meias novas brancas durante três dias, a partir do dia 28. No quarto dia, colocar ao sol do meio-dia a meia do pé direito e, em seguida, atirá-la longe, tomando o cuidado para que ela não caía num local úmido. À meia noite do dia 31, colocar ao luar a meia do pé esquerdo e repetir o mesmo gesto, repetindo as seguintes palavras: "Minhas meias foram longe. Não têm teia, nem idade. Se se foram, porque se foram, virá a felicidade. Assim seja".

quinta-feira, 23 de dezembro de 2004

O POÇO NÃO TEM FUNDO - Polícia de cidade mexicana vai prender quem andar nu dentro de casa




FONTE: UOL


CIDADE DO MÉXICO, 22 dez (AFP) - As autoridades da cidade mexicana de Villahermosa (sudeste) vai impor penas de prisão e multas para quem andar nu dentro de casa, espionar seus vizinhos e participar de festas particulares sem ser convidado, informou esta quarta-feira o jornal La Jornada. Também serão punidos quem esbofetear ou socar uma pessoa em público, agridir cães sem qualquer motivo ou se manifestar nas ruas sem permissão das autoridades, segundo uma determinação da polícia aprovada pelos vereadores de Villahermosa (600 km a sudeste da Cidade do México).Essas medidas, que entrarão em vigor a partir do próximo dia primeiro, também visam punição para donos de cachorros e outros mascotes que sujem as ruas ou causem danos a locais públicos.


Um recado para Lauro e Mustache Rider: não visitem Villahermosa, ok?

Reinaldo, o Bruto

Abertura dos Transformers!

Pegando carona no meu último post, resolvi disponibilizar para a galera a abertura dos Transformers. Descolei essa joça um tempão atrás, em um site que já sumiu do mapa. Aqui estão os links:

link 1

link 2

Altamente recomendado para nerds e saudosistas de plantão.

Reinaldo, o Bruto

terça-feira, 21 de dezembro de 2004

ARQUIVOS SECRETOS BULDOZER - a boqueteira Transformers



Essa história é um tanto antiga, mas só agora tomei coragem para contar. Como estamos entrando em 2005, resolvi entrar no ano-novo com o pé esquerdo, retirando do baú algumas histórias escrotas que ainda permanecem inéditas. Vou começar com essa historinha que já revirou o estômago de muita gente...

A BOQUETEIRA TRANSFORMERS!

Uns 4 anos atrás eu recebi duas cortesias para uma boate da moda daqui de Brasília (faz tanto tempo que já esqueci o nome da boate!). Eu nunca fui fã de boate, mas neste dia fiquei empolgado. Afinal, seria de graça, não? Pois bem, liguei para vários amigos meus convidado-os para ir na boate comigo, mas ninguém topou. Os motivos foram variados: cansaço, falta de tempo, ódio de boate, raiva de filas, etc,etc. Quando eu estava quase desistindo, um amigo meu topou a parada: Lauro Montana. Sim...o Lauro! A minha surpresa foi imensa, afinal, o Lauro é um dos meus amigos mais alternativos e anti-playboy que existe em Brasília. O cara já foi tudo: gótico, clubber, metaleiro, punk (levou até uma facada dos Carecas), rapper e mais uma cacetada de coisas (se quiser conhecê-lo melhor, leia essa entrevista aqui). Claro que não foi fácil convencer o cara de ir em uma boate:

- Cara, ganhei cortesia para uma boate. Ta a fim de ir?
- Boate? Ah, bicho, fala sério! Detesto esses esquemas. Essa playbozada enche o saco. Sem falar que a música é uma merda!
- Mas porra cara, vai ser de graça! Custa nada. A gente vai lá, entra, dá uma olhada na mulherada e birita um pouco. Se estiver uma merda a gente vai embora. Simples.
- Hmmmmm...só.
- Tu tem sapato? Para entrar em boate precisa de sapato.
- Sapato?! Puta que pariu...tá, eu tenho sapato.
- Então beleza, pelas 10 te pego em casa.
- Falous.

Por volta das 22:15h eu chego na casa do Lauro. O garotinho desce de cara amarrada:

- Bora logo nessa porra de boate...
- Ui, viadinho! Gosta de mulher não?
- Gosto, mas essas pats dão mole pra ninguém. Um saco.
- Ah cara, tu vai de graça e ainda reclama?
- É isso aê! E outra: ta cedo pra caralho. A gente podia enrolar em um buteco.
- É uma.

Nisso a gente vai para um buteco pé sujo da Asa Norte. Biritamos, falamos besteira, reclamamos da vida e esperamos o tempo passar. Quando deu 23 horas, dei um toque no Lauro:

- Cara, a gente podia ir nessa.
- Qualé, relaaaaaaaxa! Deve ter ninguém na boate agora. Bora mais tarde.
- Tá...

E dá-lhe mais cerveja e papo furado. Só fomos sair do buteco pelas 23:40h. No caminho para a boate, o folgado ainda me pede para eu parar em um posto de gasolina para ele comprar cigarro e Coca-cola (o gordo é viciado nessa merda!). Depois de mais umas enroladas, finalmente chegamos na boate por volta da 0h. Pegamos uma fila gigantesca, mas, mesmo assim, não desistimos de entrar. Para passar o tempo, fiquei batendo papo com o Lauro enquanto observava o movimento da playbozada.

Por volta das 00:30h chegamos na entrada da boate. Ao entrar mostrei minhas cortesias para o segurança, que logo segurou o meu braço:

- Um momento...a validade das suas cortesias acabaram.
- Acabaram? Como?! É pra hoje, pode conferir aí!
- Sim, mas elas são válidas até a 0h. Depois disso elas não valem mais.
- [bufando de raiva e olhando para o Lauro] É mesmo, é? Ah tá, obrigado...

Vou em direção do carro puto da vida. Graças ao Lauro a minha noite iria acabar cedo. Claro que tive que esculhambar o mané:

- Viu seu imbecil? Se você não tivesse enrolado tanto já estaríamos na boate! Puta que pariu...
- Ah, meu, nem foi culpa minha. Tu também, enrolou, assume.
- Eu enrolei?! Seu escroto! Tu estragou minha noite!!! E agora? Vamos fazer o que nessa hora?
- Ah, sei lá...
- Ah mermão, agora estou puto. Pra relaxar agora só mesmo com putaria. QUERO UM BOQUETE!
- Hein? Quer que eu te chupe?
- Não, panaca! Vamos descolar uma puta para chupar a gente. Que tal?
- É, pode ser...

Entramos no carro e fomos para o point de putaria mais baixo nível do DF: o Conic. No caminho, me toquei de duas coisas básicas:

1) Sair com o Lauro sempre dá merda.

2) Nunca decida alguma coisa em momentos de raiva.

Mesmo com esses pensamentos iluminados, não desisti do boquete. Ao chegar no Conic, deixei o Lauro responsável por abordar as putas e combinar o preço do boquete. Claro que deixar o Lauro com tamanha responsabilidade foi uma grande burrada, mas certas coisas você só acaba percebendo tarde demais...

Depois de rodar um pouco, chegamos no viaduto que fica em frente ao restaurante chinês Dragão. Atrás da pilastra havia uma moça na penumbra que me pareceu bonitinha. Parei o carro e deixei o Lauro combinar o preço com a moça:

- [Lauro, um tanto travado] Oi. É...quanto você cobra pelo boquete?
- 15 reais.
- Hmmmm...mas em nós dois?
- Não. Em vocês dois eu cobro 30. Isso se rolar no carro.

Lauro olhou para mim e eu falei "tá caro, pechincha um pouco!". Lauro pechincou e a mulher, a contragosto, deixou o boquete por 20 reais. Acertado o preço, a moça entra no carro. Quando a mulher entrou, notei que era uma mocréia de dar medo. A mulher era magrela, usava uma roupa super vagabunda (jeans surrado, tênis Conga e um casaco jeans velho) e tinha uma cara de deprê capaz de brochar qualquer um. Além disso tudo, a moça tinha uma voz super escrota, que se parecia muito com a voz das irmãs barangas da Marge Simpson, de Os Simpsons. Mas enfim, a merda já estava feita. Faltava só decidir onde eu iria parar o carro para se consumar o boquete:

- [a puta, com a voz da Selma Simpson] Gente, para o carro aí na próxima esquina para eu acabar logo com isso...
- [eu respondo] Parar no Conic? Ta louca? Vou parar num estacionamento bacana. Relaxa.
- Ai...é longe? Vocês vão me trazer de volta?!
- Sim, sim. Fica fria.

Dirigi então para um estacionamento localizado na 302 sul, que fica em frente a um parquinho. Sempre tem duas vans paradas nesse estacionamento, e, se você estacionar perto delas, você acaba ficando "camuflado" de eventuais curiosos (essa dica vale ouro!). Pois bem, paramos lá e o Lauro já se apressou em querer ser o primeiro a ser chupado. Eu apenas retruquei "o carro é meu! Sai fora que sou o primeiro!". Nisso o figura desce do carro e senta-se na gangorra do parquinho, esperando a sua vez. Como fiquei a sós com a puta, tratei de esquentar o clima:

- E aí, vamos começar?
- [cara de deprê e voz da Selma Simpson] Tá.
- É...mas tipo assim, poderíamos esquentar o clima um pouco? Se você ir direto no meu pau eu acho meio sem graça. Você podia me esquentar antes, saca?
- Tá.

A mulher, então, pega no meu pau. O problema é que a mulher pegou de uma maneira tão sem graça que ela mais parecia uma padeira amassando um pão (sem falar que ela fazia isso olhando para o relógio!). Como a coisa estava para lá de desanimada, soltei uma nova proposta:

- Bem, vamos fazer diferente. Vou esquentar você, beleza?
- Tá.
- Posso chupar seus peitos?
- Tá.

Nisso eu levanto a blusa da moça. Duas pelancas murchas saltam na minha frente. A puta, já sabendo do estado crítico de seus "seios", solta essa:

- Olha, eles estão meio murchos porque estou amamentando. Liga não, tá? Eles já foram melhores..

Finjo naturalidade e trato de chupar os "peitos" da moça. Quando eu começo a me empolgar, o inesperado acontece: um pequeno jato de leite espirra em minha boca. O gosto era medonho. Não, medonho era pouco...o gosto era HORRÍVEL!!! Parecia que eu estava bebendo Yakult quente com a data vencida. Como eu fiquei sem graça de cuspir o leite (fiquei com pena da puta!), tratei de pedir novas coisas com a boca cheia:

- [falando com a boca cheia] Olha xó, xerá que voxê poderia xupar o meu pau agora?
- Tá.
- Xupa forte pra eu goxar rápido, ok?
- [chupando] Tô.

Mas a vida é cruel. Além de feia e deprê, a puta era ruim de serviço. Chupava mal pacas e não conseguia me dar o mínimo tesão. Para piorar, o leite na minha boca estava me dando ânsia de vômito. Como a coisa estava mais sem graça que pornô nacional, fingi uma gozada:

- [com a boca cheia] OUUAAAXXXXX...que gostoxo! Vou xamar o meu amigo agora.
- [limpando a baba] Tá.

Saio do carro correndo e cuspo no chão aquele leite nojento, junto com um bocado de saliva junto. Lauro olha a cena assustado:

- Cara, que porra é essa?
- Nada. Agora é sua vez.
- [olhar de medo] Beleza...

Sento no parquinho e espero o Lauro ser chupado. Depois de uns 15 minutos o gordo sai do carro sorridente e levantando o zíper, me chamando para irmos embora. Entro no carro e deixamos a puta no Conic. Ao sair, ela pergunta:

- Vocês gostaram, gente?
- [eu respondo, com cara de nojo] Nossa, foi maravilhoso...
- Que bom. Da próxima vocês me procuram para um programinha completo, tá bom?
- Pode deixar.

Saindo do Conic, Lauro puxa assunto, eufórico:

- Bicho, o que foi aquilo que você cuspiu no chão? Tu chupou a buceta da mina?
- Ta maluco?! Eu chupei os peitos dela e espirrou leite na minha boca. Foi escroto demais...
- Sério?? Caralho, que nojo...hahahahahahahah!
- Ah, vá se fuder. E tu gostou daquela merda?
- Pô, foi massa. Arregacei as amídalas dela. Quando ela começou a me chupar sem vontade fiz questão de enfiar meu pau no fundo da garganta dela. Ela fazia "oh-ah" direto. Parecia o barulho dos Transformers!
- Transformers? Putz...
- É. "Oh-ah-oh-ah" direto. Pensei que ela ia virar o Bumblebee e sair correndo.
- Bumblebee?
- É porra, o fusquinha amarelo dos Transformers! Tu não curtia o desenho quando tu era moleque não?


Bumblebee (o robô amarelo)

- Curtia. Mas só você mesmo para se lembrar dessa merda nessas horas.
- É verdade. Nerdice não tem hora rapá...

Se você se esqueceu do barulhinho dos Transformers, clique aqui para o download. Só mesmo o Lauro para achar esse barulho parecido com uma mulher se engasgando no boquete...

Reinaldo, o Bruto

NEM SÓ DE MÁS NOTÍCIAS VIVE O MUNDO


Depois do sucesso consagrado na época do "McNight", o quarterão duplo, um dos mais gordos e saborosos sanduíches já inventados, está de volta às lojas do McDonalds até fevereiro.

Espero que o hospital do meu plano de saúde tenha TV a cabo na ala dos cardíacos.

domingo, 19 de dezembro de 2004

INIMIGO OCULTO

Fim de ano é tudo igual, não tem jeito. Retrospectivas, melhores do ano, especiais de natal, queima de fogos na hora da virada. Isso sem contar a clássica rabanada boiando de gordura. Nunca vi ninguém que se divertisse nessas festas em família de verdade, isto é, sem a ajuda da grande Cereser.

Como minha palavra não vale nem o prato que eu como ( meninos, o ovo de páscoa já chegou?ehehe) poderia propor algum tipo de comemoração Natalina para os membros e afins desse blog que todos não levariam a sério. Portanto, que tal entrarmos no lugar comum de fazermos listas? Eu sei que é uma idéia bem idiota, mas vá lá, temos poucos leitores mesmo....e ser um pouco idiota faz parte da tosquice....

Aqui vai a minha mini-lista:

SITE MAIS TOSCO DO ANO:

Ana Carolina Dias (http://www.anacarolinadias.com.br/): Não se lembra dela? É a "pastora" mirim, que foi em todos os programas sensacionalistas da TV, de Gugu á Sônia Abrão. Uma criança em trajes de maria mijona, pregando a palavra de Deus e entrando em transe espiritual nas tardes de domingo realmente merece algum prêmio. Ainda por cima, a pentelha tem esse site mega "conceitual"....como a garota vai chegar á adolescência sem traumas eu não consigo conceber.

MÚSICA MAIS MERDA DO ANO:

Musa do Verão : cantada por Felipe Dyllon, um moleque muito do metido a besta e que não é nem a menos capaz de compor uma porcaria como esta.

CRIANÇAS MAIS FEIAS DO SHOWBIZZ:

Sem sombra de dúvida, os filhos de Carla Perez e Xanddy. Ainda bem que a tendência é melhorar quando se cresce.

PERSONAGEM DO ANO:

Michael Moore : Fez o diabo, bolou uma mega campanha para a não reeleição de Bush, fez filme, livro...por pouco não ameaçou ficou pelado na Penthouse para no final.....Bush ser reeleito! Pelo menos ele têm mais 4 anos de lucro escrachando o rival...


Concordam?!?Agora é com vocês ( ou não....)

sexta-feira, 17 de dezembro de 2004

BULDOZER ENTREVISTA LAURO MONTANA




Lauro Montana é um dos nossos amigos mais antigos e uma das figuras mais conhecidas da cena underground brasiliense. O rapaz é bem famoso por animar festas indies (arghhhh!) sob a alcunha de DJ Montana e por ter aprontado de tudo nessa vida: já foi metaleiro, punk, gótico, clubber, rapper, panfleteiro, segurança de festa gay, etc. Hoje em dia ele se contenta em ser apenas um loser (com estilo). Como ele se tornou uma celebridade, devido a sua atuação em Sequestramos Augusto César (leia crítica aqui), resolvemos fazer uma entrevista com ele. As perguntas foram elaboradas por mim e pelo Léo e enviadas por e-mail. Como ele é nosso amigo, decidimos pegar leve nas perguntas:

Legenda para ignorantes:
B- Buldozer
LM- Lauro Montana

B: Você deu a bunda para alguém da produção de Sequestramos Augusto César, para se tornar protagonista do filme? Quem foi o demente que acreditou na sua capacidade de atuação?

LM: Pra produção não, não dou minha bunda pra pobre, nem mesmo para o Guilherme, que me pareceu bem apessoado e higiênico. Aliás, não foram poucos os imbecis qua acreditam que eu sou um ator nato, o que me faz crer que em meio a minha "picaretagem" eu mando bem.

B: Além de bater o carro da produção, qual foi a outra merda que você fez? Por acaso você deu em cima da maquiadora?

LM: O carro não foi minha culpa, um imbecil deixou um carro parado perto de uma descida bem íngrime e o Monza, por estar em péssimo estado não tinha tração o suficiente para subir o carro, logo este desceu e deu um "totózinho" no carro do imbecil. Este por sua vez quase teve um filho e mostrou que faz jus a sua imbecilidade, mas tudo correu bem. No caso das meninas (e meninos) da produção, por incrível que pareça levei toco de quase toda a produção, só o Guilherme deu mole pra mim, creio que pelo fato de não ter recebido cachê, ele resolveu me pagar em "espécie".

B: Qual a sensação de ter se tornado uma celebridade que não come mulher alguma?

LM: É um preço que se paga pela fama (pelo menos no meu caso), as compensações são imediatas e intransferíveis, ou seja, se for pra eu ser famoso eu não como ninguém, tipo o Morrissey, saca?

B: Você se inspirou no Mussum para interpretar Marcão?

LM: Sem sombra de dúvidas! O Mumú é da fonte que eu mais bebo (ou chupo) para minha verve artística, claro que eu bebo bem menos (no que se refere à cachaça), mas um dia eu chego lá (no caixão é claro).

B: Guilherme Campos, em off, nos disse que você foi o encarregado de chupar o dono do barraco no Varjão para consegui-lo emprestado para as filmagens. Nos fale mais sobre isso.

LM: Olha aqui, o único cara que eu chupei foi o Gui! Essa parte "técnica" ficou por parte da produção, aliás o Guilherme conta com um vasto time de mulheres ruivas estudantes de Comunicação encarregadas para essa tarefa.

B: A arma que você empunhou durante as filmagens era real? Estava carregada? Estava destravada? Enfim, você foi ou não imbecil o suficiente para acertar um tiro em alguém? Onde desovaram o cadáver?

LM: Até hoje não consigo entender como é que a polícia me emprestou suas armas, mas eles por sua vez, fizeram questão de conferí-las para ver se não estavam carregadas antes de passá-las para mim. E claro, ficaram no meu pé durante toda a filmagem. Devo ter levado uns 20 baculejos antes deles irem embora, pra terem certeza de que eu não ia dar um balão numa delas. Mas consegui mocar uma bala de calibre 12 no meu cu, souvenir, saca?

B:Como foi recebido no meio indie a notícia que você estava estrelando um filme? Te chamaram de traidor do movimento (seja lá que porra de movimento for esse)? Ou pelo contrário, aumentou a quantidade de rapazinhos magrelos e pálidos com a blusa dos Strokes querendo ir para a cama contigo?

LM: Acho que nem sacaram, deviam estar bastante ocupados concedendo entrevistas e os seus respectivos ânus para a família Tubá [nota: Tubá é o mané responsável pelo fanzine indie Tupanzine, que, por sinal, já nos entrevistou].

B: Além do meio indie, agora você também faz parte do glamouroso mundo dos artistas de cinema. O que falta agora para você virar artista de vez? Vai fazer vestibular para Publicidade ou Arquitetura? Um curso de cabelereiro no SENAC?

LM: Estou terminando o curso de cabelereiro e estagiando no salão do Carlinhos Beauty. Publicidade? Arquitetura? Isso é pra bichas!!!

B: Soubemos que estão rolando propostas para você participar do novo pornô do Alexandre Frota e para você se tornar figurante do programa A Praça é Nossa. Como estão as negociações?

LM: É verdade, vou fazer uma ponta no pôrno gay do Frota que vai se chamar Torpedos afundando o Frota. Me chamaram inicialmente para ser dublê-de-cu nesta película, mas não topei em visto que o Frota não gosta de usar camisinha e é meio violento na cama (o cara geralmente aplica golpes violentos de jiu Jítsu com quem contracena), mas a ponta (do meu pau) já está garantida. Quanto ao Praça é Nossa me chamaram pra ser a nova versão da velha surda, mas como acho esse papel meio pederasta, não topei.

B: Você seria capaz de qualquer coisa em troca de dinheiro e fama? Ficaria nu em um filme, em nome da arte?

LM: Já fico nu de graça (sou naturista), o que vier é lucro, qualquer buraco tô dentro e qualquer falo pode botar que eu traço todos(as). Arte é pra bichas!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2004

HISTÓRIAS DARKS COM HOMENS - o nerd que gostava de RPG




Texto enviado por Cida, my love



Uns tempo atrás, quando ainda fazia graduação na UnB, conheci um garoto que não me interessou muito no início. Na verdade, o pai dele é que era meu colega de sala – e eu o achava bem mais interessante, mas o cara era casado e eu não gosto de sofrer. Nessa época, o Cláudio (nome fictício), fazia Direito lá, durante o dia. Como as aulas dele acabavam mais cedo, ele sempre ia pra minha turma à noite, para pegar carona com o pai depois.

O cara era uma gracinha, gaúcho, com aquele sotaque diferente, um jeito educado e gentil de falar. Havia umas meninas na sala que ficavam bem ouriçadas. Mas fato é que – não sei por que cargas d’água – o menino se aproximou de mim. Como eu era amiga da turma toda, achei natural. Ele fazia questão de chegar mais cedo e de guardar um lugar pra mim, ao lado dele. Acabei ficando amiga do pai e do filho. Eles eram muito inteligentes e simpáticos. Adoro gente assim. A gente conversava bastante, eles liam muito e o assunto rendia.

Numa noite, estávamos saindo da aula mais cedo, havia uma lua cheia linda e eu gostava de ir ver a lua da Orla do Lago, antes de o Roriz destruir tudo por lá. Pra quem não conhece Brasília, esse é um lugar rente ao lago, com um píer, atrás da Concha Acústica, que é um teatro ao ar livre. Era um lugar legal, na época, com muitos barzinhos – tinha um restaurante com comida grega, muito bom –, mas hoje em dia está tudo destruído. De tanto reclamarem, o Roriz acabou dando uma restaurada na Concha Acústica, mas o resto está um terror.

Mas voltemos à lua. Havia uma lua cheia linda, a professora das nove não foi – a aula seria até as 10:30. Estávamos fora da sala conversando e eu disse que ia ver a lua na Orla. Perguntei se alguém queria ir. Eles disseram que não podiam, cada um tinha uma coisa pra fazer. Então fui andando sozinha pro carro. De repente, o pai do Cláudio deu um empurrão nele pro meu lado e disse: “Vai com ela, Cláudio. Você vai deixar a guria ir sozinha?”. Ele ficou pasmo, parado, olhando pra mim. Eu, idem. Até que ele disse: “Mas como é que eu volto pra casa depois?” E o pai: “Ela te leva, ela tem carro, ora!”. Olhamos um pro outro e, pra desfazer aquele clima estranho, eu disse: “Bora, lá!? É bonito. Você conhece?”. Fomos.

Chegando à orla, parecia que o lugar estava mágico. A noite estava belíssima, havia um cara tocando violão meio de longe, de modo que o som chegava baixo. A lua refletia sua luz no lago. Nas margens, do outro lado, as luzes da cidade brilhavam na água. Aqui e ali, alguns casais namorando. Que clima! Descemos a escada que dava no píer e havia um barco parado lá. Vi que as pessoas dentro dele estavam bebendo e conversando, se divertindo. Então perguntei se era um bar. O cara disse que sim e perguntou se não queríamos entrar. Disse que poderíamos ficar à vontade na cabine ou em cima do barco (numa espécie de terraço de barco, fechado dos lados). Olhamos um para o outro, vermelhos e sem graça. O cara pensou que fôssemos namorados.

Entramos. Eu disse que só queríamos sentar um pouco e tomar uma cerveja. O cara arrumou uma mesa pra gente. Eu tomei cerveja e ele guaraná. Começamos uma conversa meio maluca, tudo estava maluco naquele dia. Quando vi, o garoto estava segurando a minha mão e me olhando com uma cara de... bom, nos beijamos, ali mesmo, como se não houvesse mais nada nem ninguém. Ficamos um pouco e fomos para a Concha Acústica – na época, ainda dava pra entrar lá por trás, hoje está cercado. Mostrei a ele que, se um ficasse numa ponta da concha e o outro na outra, poderíamos conversar falando bem baixinho e mesmo assim um ouviria o que outro dissesse. Ficamos lá um tempo. Tudo muito romântico. Nesse dia eu até recitei uns poemas – meio darks – do Fernando Pessoa. Que coisa!

Bom, esse foi o início do namoro. Cláudio e eu nos tornamos quase inseparáveis! Mas, também, com esse início. Eu morava na casa de um tio em Taguatinga. Logo depois me mudei pra uma Kit numa entrequadra – pra quem não conhece, aqui em Brasília essa é uma área localizada entre duas superquadras, destinada a estabelecimentos comerciais, escolas e templos – na Asa Norte. Era mais ou menos perto da casa dele e a coisa ficou melhor ainda. Podíamos nos ver mais, ele podia ir lá pra casa, podíamos sair sem nos preocupar com a hora de voltar e eu não precisava mais dar satisfação pro meu tio.

O caso é que tudo ia muito bem, mas não é que o garoto a-do-ra-va jogar RPG!? Pois é. Ele disse que antes de ele e os amigos entrarem na Universidade, eles jogavam durante a semana, pelo menos duas ou três vezes. Depois passou a ser só no sábado, pois ninguém tinha mais tempo durante a semana. Alguns, inclusive, trabalhavam. Todos com mais de 22 anos.

Houve um tempo em que eles iam pra uma espécie de pracinha junto a um bloco comercial e ficavam até de madrugada jogando. Também jogavam na casa de um ou de outro, para desespero das mães: aquele bando de nerds na cozinha, comendo tudo o que encontravam pela frente e deixando a louça suja. Tudo bem pra mim, não era eu que limpava mesmo.

Ele jogava RPG todos os sábados à noite. Eu queria sair, ir a festinhas, que ele fosse lá pra casa, assistir a um filme, tomar um vinho, namorar e ele queria jogar RPG com os amigos. Afinal, eles não podiam perder o contato e o jogo era o que os fazia ficarem juntos. Ele estava em um dilema terrível: namorar ou jogar RPG? Fiquei imaginando como seria se a gente se casasse: ele, eu e as crianças, todos jogando RPG. Ele, o mestre, orquestrando tudo.

Eu até entendia que ele queria ficar com os amigos, mas eu queria namorar. Até fui algumas vezes assistir ao jogo. Ver qual era. Ele queria começar um novo e criar um personagem pra mim. Até me deu algumas características que eu poderia escolher. Assim eu também faria parte do grupo. A única mulher. Será que, desse modo, eu estaria com ele até hoje, hem? Muitas vezes eu ia pra lá com uma amiga, ficava um pouco, depois saía sozinha com ela. Ele queria que eu ficasse lá, esperasse o jogo acabar, pra depois a gente comentar tuuuuuuuuudo o que eles tinham feito. De vez em quando ele ia lá pra casa no sábado, mas queria estar nos dois lugares ao mesmo tempo. Ficava chateado de não ter jogado. Que dilema! Ele era o mestre. Como ele poderia deixar os outros nerds na mão? Acho que todos acabavam ficando era na mão mesmo. Quem iria querer namorar uns caras assim? Só acontece comigo? Acho que não. E vocês?

Vocês querem saber por quanto tempo eu agüentei isso, né? Foram de cinco a seis meses de namoro. A gente começou a brigar, porque ele não queria que eu saísse sozinha e eu queria que ele fosse lá pra casa. Nós só tínhamos o fim de semana pra isso. Estudávamos muito na época: ele durante o dia e eu à noite. Não dava mesmo. Acabamos terminando por causa do jogo de RPG. É mole?

Vocês acham que dá pra namorar e até se casar com um cara assim? Será que é melhor do que o cara ir jogar futebol todo sábado à tarde e emendar com o barzinho? O que vocês acham disso? Vocês já namoraram nerds?

terça-feira, 14 de dezembro de 2004

O POÇO NÃO TEM FUNDO - Travesseiro "de colo de mulher" é lançado no Japão




FONTE: BBC Brasil

Os homens japoneses solitários já têm um colo amigo para consolá-los. Foi lançado no país um travesseiro que tem o formato do colo de uma mulher. O travesseiro de colo, ou Hizamakura, está sendo vendido por cerca de US$ 90. Mitsuo Takahashi, da empresa Trane KK, que fabrica o travesseiro, disse que ele atende a uma necessidade primária. "Desde a infância, as pessoas colocam a cabeça no colo da mãe para que elas lhes façam carinho ou limpem as suas orelhas", disse ele.


Sempre achei os orientais bem esquisitos, em especial os japoneses. Aproveitando a deixa, mais três notícias daquelas bandas:

A cada dois minutos alguém se mata na China

Número de suicídios no Japão atinge nível recorde

Empresa japonesa cria jaqueta que protege contra facadas

Reinaldo, o Bruto

sexta-feira, 10 de dezembro de 2004

Estão me plagiando de novo...



Eu acho que o primeiro-ministro japonês deve ser leitor do Buldozer. Alguem aí se lembra do meu post "Reinaldo, o Bruto - ditador do Brasil" (leia aqui)? Vocês se lembram do meu plano de mandar para a guerra presidiários e delinquentes? Pois bem, vejam só essa notícia:

http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2004/12/09/ult1808u29683.jhtm

Se eu fosse cobrar copyrights por essa merda aqui eu estava rico...

Reinaldo, o Bruto

PS: quem deu essa dica foi o Demetrius. Finalmente o bailarino deu uma dentro.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2004

BULDOZER ENTREVISTA GUILHERME CAMPOS


Guilherme Campos, com sua pose Stanley Kubrick


Após muito implorar, conseguimos um pequeno espaço na agenda do diretor de Sequestramos Augusto César (leia a crítica aqui) para uma entrevista rápida. As perguntas foram feitas em conjunto por mim e pelo Leo, e enviadas por e-mail. Curtam com cerveja essa entrevista exclusiva:

Legenda para ignorantes:
B- Buldozer
GC- Guilherme Campos

B: Qual foi o seu critério para escolher Lauro Montana como protagonista do seu filme? Falta de opções? Desespero? Atração física?

GC: Faltavam apenas alguns dias para as gravações e ainda não tínhamos o protagonista, então o J.Procópio, meu Assistente de Direção, disse que conhecia o Montana, que ele não sabia interpretar muito bem mas o papel era exatamente a cara dele, que esse era o tipo de coisas que ele faria. Conversando com ele percebi que era verdade: o Montana ERA o Marcão. Por uma semana nós gravamos o filme usando uma câmera escondida e só contamos ao Montana que estávamos fazendo um filme depois da última cena. Ele não entendeu muito bem, perguntou se era pegadinha do Faustão e tal... Esse é o segredo do Montana: ele não estava atuando.

B: De onde você tirou a idéia desse filme? Lauro já te pediu algum favor?

GC: Não, eu conheci o Lauro já na pré-produção do filme. Mas tem um amigo meu, o João, que era dono do Monza azul que a gente usou no filme, que foi de onde eu me inspirei. O cara é tão mercenário que embora o carro dele valesse uns 500 contos, me fez gastar uns 400 em óleo, álcool, e em uma lata de cola que até hoje eu não entendi bem qual a relação disso com o carro.

B: Como você conseguiu a cooperação da DOE (Divisão de Operações Especiais)? Já tocou piano na mão dos caras?

GC: Não entendi o "tocou piano", mas no Papá [nota: Papá é outro filme da Lumiô, em 35mm, que também participou do Festival na Mostra Brasília] a gente foi atrás da DOE da Polícia Civil e os caras foram super solícitos, emprestaram várias armas, três viaturas, um helicóptero e alguns policiais que atuaram no filme. O único problema é que de vez em quando que tínhamos que mudar a data das gravações porque eles estavam explodindo alguma boca no Rio ou São Paulo. Os caras são super gente boa, toparam fazer o Seqüestramos Augusto César também na maior boa vontade. Só espero que eles nunca tenham raiva de mim...

B: Vocês realmente compraram um salmão para aquela cena do jantar no cativeiro?

GC: É claro que não. Eu que estava bancando o filme. Todas aquelas carnes como picanha, maminha, etc, eram todas músculo. Falei com a produção: comprem a carne mais barata. Por isso não aparecem elas de frente. Já a do salmão precisava aparecer, então descobrimos que surubim é bem parecido com salmão. Na verdade não parece porra nenhuma, mas eu não ia comprar salmão. Acabou que no vídeo funcionou bem. E mais um detalhe, a cena com o peixe assado foi no dia seguinte, ele já estava fedendo e a produção preparou ele com tanto sal que estava bem nojento. Eu comi um pedacinho pequeno e quase vomitei, tive que cuspir o peixe na hora. O Lauro e o Edu mandaram muito bem em conseguir convencer que aquela merda tava gostosa...

B: Foi o Lauro que bateu o carro da produção?

GC: Adivinha!

B: Você disse na abertura do Festival que começou a namorar a maquiadora durante as filmagens. Você acha que a imagem intelectual e sensível do diretor de um filme é sensual para as mulheres?

GC: Eu não comecei a namorar a maquiadora durante as gravações não, foi só um bom tempo depois. Essa estória de diretor sensível é papo furado. Cara, que mina hoje quer um cara intelectual e sensível? Só se for pra ser o cabeleireiro dela... Na verdade, quem pega mina com filme são os atores, e isso é um dos critérios mais importantes quando se está escolhendo o casting: só pode ter ator feio, senão não sobra pro diretor. Deu para perceber isso no filme?

B: Você gostava dos Trapalhões? Você se inspirou no finado quarteto para bolar algumas cenas? O Lauro atuando não te lembrou o Mussum?

GC: Sempre gostei dos Trapalhões, mas não me inspirei neles não, pelo menos não conscientemente. Quanto ao Montana, ele já tinha citado o Mussum algumas vezes e eu reparei que no set ele sempre estava com um livro na mão nas horas vagas, mas nunca deixava a gente ver qual era. Mas quando ele deu mole eu consegui descobrir: "Mussum: um homem, um ator, uma vida". A biografia do Mussum é seu livro de cabeceira.

B: O que você achou de seu filme ter recebido menção honrosa no Festival de Brasília?

GC: Menção Honrosa é aquele prêmio que quando sai você já sabe que não ganhou mais porra nenhuma. É como se dissessem: olha, teu filme é legalzinho, mas como não ganhou nada, toma aqui uma menção honrosa. Já fiquei de cara de ter ganhado o prêmio da Câmara Legislativa com um filme politicamente incorreto que quando passou na TV (alguém assistiu o Barra Pesada?!?) teve metade dos diálogos cobertos por um piiiiii e uma cena inteira cortada só porque citava uma certa erva ilegal. Mas cara, nenhum outro filme de Brasília foi citado pelo Juri Oficial, então acaba sendo honrosa essa menção que fizeram ao filme.

B: Quais são os seus projetos futuros? O que é, exatamente, a produtora Lumiô?

GC: A Lumiô é um grupo de amigos muito irresponsáveis para virar uma empresa e muito pilhados para não fazerem nada. Então, vira e mexe um apresenta um projeto e a gente grava. Na verdade, muitos dos nossos vídeos só são vistos por nós mesmos ou por nossos amigos, por isso fizemos o site, vou tentar colocar cada vez um filme lá. Quem sabe algum dia a gente consiga virar uma produtora de verdade, enquanto isso a gente faz por prazer mesmo e sem ganhar um centavo.

B: Mande uma mensagem final para os doze leitores do Buldozer.

GC: Um abraço para quem curtiu os filmes e antecipando que com certeza vão ter uns xaropes que vão descer a lenha, já respondo: se lasquem!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2004

Gozar no videogame danifica o aparelho?



Estava em uma comunidade do Orkut quando um sujeito postou uma história esquisita. Explicando: esse cara estava em um fórum quando apareceu um moleque de 13 anos desesperado. O tal moleque queria saber como consertar o videogame dele, que ficou estragado depois que ele gozou em cima. Seria uma lenda urbana ou mais uma prova material da estupidez humana? Bem, vou colar aqui a primeira parte dessa história:


QUEBREI MEU DREAMCAST - PARTE 1

"Quebrei meu dreamcast de bobeira, meu nome é Leonan tenho 13 anos, parece brincadeira mas é a pura verdade, tudo começou quando estava jogando Craxy Taxi pirata passou um tempo fui trocar o cd então desliguei o dreamcast tirei o crazy taxi e deixei a tampa aberta (meu erro) para colocar o cd de boot, mas aí o pessoal de casa resolveu sair então fiquei sozinho em casa, pintou aquela vontade de tocar sonfona, o meu dreamcast fica na mesma mesa do computador, então liguei o micro acessei uma página (que vi neste forum...) e to lá, em frente ao micro vcs sabem né...então chegou aquela pressão não pude segurar mas como eu tava na frente do computador para não sujar o monitor e o teclado meu reflexo foi de virar para a esquerda justamente onde tava meu dreamcast com a tampa aberta (**** falta de sorte)...isso mesmo galera ...EJACULEI NO MEU DREAMCAST... riam deste cara sem sorte,não sei se rio ou choro, a lente sujou toda, limpei o quanto pude mas em cima da lente a gosma secou Agora o que é que eu faço? fiz de tudo para ganhar este dreamcast não tem um mês direito e já estragou minha mãe vai me matar quando descobrir que ela pagou 750 reias e eu já quebrei, tá na garantia ainda mas o que eu falo pro cara da loja? Como faço para limpar a lente agora? me ajudem por favor ! Nunca mais me masturbo na minha vida!"

Quem quiser ler o resto da história, clique aqui. Esse site foi criado pelo tal sujeito do Orkut em homenagem ao moleque punheteiro. Ô moleque de mira escrota...

Reinaldo, o Bruto

terça-feira, 7 de dezembro de 2004

Crítica do filme Sequestramos Augusto César




Quando o Lauro me falou que tinha feito um filme como ator principal, eu ri muito da cara dele. Pensei que fosse algum filme amador rodado no quarto de algum mané pseudo-intelectual, ou algum dos 3564 projetos inacabados do Lauro. Mas, quando ele me disse que o filme seria apresentado no 37º Festival de Cinema de Brasília, eu fiquei de cara. "É serio mesmo?" perguntei para ele. "Sim, pode acreditar!", Lauro respondeu. Depois dessa informação, eu, pela primeira vez na minha vida, dei algum crédito para o Lauro. Logo depois o Lauro me passou o site oficial do filme (clique aqui) e eu resolvi dar uma passadinha por lá para ler o roteiro e ver as fotos das filmagens. Confesso que torci o nariz para muitas partes do script e já estava preparando o meu espírito para ver uma bomba de deixar constrangido até o Afonso Brazza.

Pois bem, no último 28/11 eu fui assistir o filme no Teatro Nacional, acompanhado do Leo e da minha querida Cida. Chegamos por volta das 15 horas e tivemos que aturar a abertura do festival, a apresentação do elenco dos quatro filmes do dia e todo aquele blá blá blá de agradecimentos chatos.


Lauro (a 5ª pessoa da esquerda para a direita) com o elenco do filme no festival


Depois de aguentar um filme bobinho (Maria Morango) finalmente veio o filme do Lauro. Apesar de toda a minha apreensão, fiquei surpreso: o filme é bom! É sério!!! Mesmo com alguns probleminhas técnicos (som abafado e cenas um pouco escuras) o filme é engraçado e bem feito. Até o Lauro, que não dá uma dentro, conseguiu enganar como ator. Para quem não viu o filme, um resumo: Marcão (Lauro) é um malandro que está endividado com agiotas e com o banco e com isso, pede ajuda ao seu amigo Gugu (Edu Moraes). Como Gugu não tem R$ 20.000 para emprestar, Marcão sugere um plano: vai sequestrar Gugu de "mentirinha" e pedir R$ 20.000 de resgate para os pais de Gugu. Assim, todo mundo desembolsa uma grana e se dá bem nessa história toda. Mas o problema é que Marcão é mané demais para as coisas darem certo...

De um modo geral, o filme lembra bastante os filmes dos Trapalhões dos anos 70/80, principalmente nas cenas de perseguição e visual dos agiotas. E reparem, não estou fazendo uma comparação negativa, muito pelo contrário. Sequestramos Augusto César ficou tão divertido e engraçado quanto os filmes antigos dos Trapalhões que eu via no cinema. O Lauro atuando me lembrou muito o Mussum (reparem nele chorando), enquanto o Edu Moraes parecia interpretar o Dedé, só que numa versão mais loser. Só faltou mesmo um brutamontes careca para imitar o Sargento Pincel.


Lauro (Kid Mumu) e os Trapa-agiotas


Algumas piadas ficaram muito engraçadas (como aquela em que Marcão liga para a mãe de Gugu com a voz distorcida) e outras nem tanto (Marcão gritando "meu nome é Zé Pequeno porra!"), mas nada que estragasse os 21 minutos do filme. O diretor Guilherme Campos mostrou que tem tino para a coisa e, se tivesse mais grana, com certezia teria a manha de fazer um longa digno de estrear no circuitão.


Lauro na apresentação do filme, fingindo que pega alguém

E antes de terminar, algumas notas:

1) O filme ganhou menção honrosa no Festival de Brasília, na categoria curta, média ou longa-metragem em 16mm. Quem quiser conferir, tá aqui:

http://divirta-se.correioweb.com.br/materias.htm?codigo=1610

2) Lauro quase ganhou o prêmio de melhor ator. Quem diria, hein? Kid Mumu em ação. Cacildis!

3) Em breve terá um trailer do filme no site da produtora Lumiô. Fiquem de olho:

www.lumio.com.br

4) Mandei um mail para o diretor de Sequestramo Augusto César solicitando uma entrevista. Até agora o cara não respondeu. Seria ataque de estrelismo? Hmmmmm...mas enfim, se rolar a entrevista eu posto no Buldozer.

Reinaldo, o Bruto

SERÁ QUE ELA É?

Meu pc tá morrendo...mas (aparentemente) ele me deu uma pausa de tantos bugs hoje e vou aproveitar os bons fluídos para cometer o que pode vir a ser considerado o post mais idiota do Buldozer ...

Andei lendo os comments e notei que surgiu a muito filosófica questão : "Essa Priscila é bonita ou não é?"

A resposta curta e grossa é : NÃO

Não sou bonita....e não sou fotogênica; tem fotos em que eu realmente pareço o Gonzo ou um gnomo fugido de algum jardim idiota.

Acho que respondi a pergunta....

sexta-feira, 3 de dezembro de 2004

SONHO BIZARRO - na cama com Gisele Bundchen





Tive mais um sonho esquisito anteontem. Neste sonho eu estava em meu quarto dormindo na cama com 4 pessoas (!): John Lennon, Leo, Gisele Bundchen e um desconhecido que atendia por "Roqueiro". Mesmo com a cama cheia, eu fiquei louco para comer a Gisele, mas o resto da turma fazia questão de atrapalhar. "Qualé cara, olha o respeito aí! Quer comer a mulher na nossa frente?", falava John Lennon. "É porra! Se você comer ela, eu também vou comer!", dizia Leo. Como eu estava de pau duro, tratei de dormir abraçado na Gisele e tentava de toda maneira comer a mulher sem os outros perceberem. Todas as tentativas foram em vão, mas eu não desistia.

No sonho, meu quarto se apresentava um pouco diferente da vida real. Era maior e tinha um sofá-cama listrado ao lado da cama. Ao observar este sofá-cama, desabafei com a turma:

- Porra galera, será que vocês não poderiam dar um tempo aqui da cama? Eu queria comer a Gisele...acho que vocês entendem, né? Tem o sofá-cama aí do lado, pô.
- [John Lennon se vira] É cara, acho que vou quebrar o teu galho. Ô Roqueiro, bora lá no banheiro tomar um banho e depois a gente volta.
- [Roqueiro responde] Bora nessa.

Léo, em um ato de "se mancol", sai da cama e vai dormir no sofá-cama. Eu, feliz da vida, colei na Gisele e tratei de esquentar o clima:

- E aí lindinha? Eu estou a fim de fazer uma coisa...
- Que coisa? Hihihihhihihi!
- Ah, uma coisa que homem e mulher faz, uma coisa gostosa que cansa, que dá vontade de fazer mais...
- Hihihihihihi!
- Uma coisa que eu faço coladinho em você, que...

Nesse momento eu escuto do banheiro John Lennon e Roqueiro cantando:

- LET ME SING ROCK'N ROLL! LET ME SING ROCK'N ROLL! LET ME SING ROCK'N ROLLLLLLLL!!!

Léo se levanta puto e vai correndo para a porta do banheiro:

- Porra seus malucos, parem de gritar aí! Se a mãe do Reinaldo acordar vocês estão fudidos!

Como o Léo tomou o controle da situação (em termos), continuei meu papo mole com a Gisele:

- Olha só meu piu-piu que bonitinho [tiro o meu pau para fora do pijama].
- Ui, que grande. Hihihihihihi...
- Legal, né? Chupa ele pra você ver como é gostoso.
- Tá. Hihihihihihihi!

Gisele fica sentada e começa a lamber o meu pau. Quando ela enfia na boca...EU ACORDO! Nem preciso repetir que todo sonho termina sempre na melhor parte, mas algumas coisas me encucaram nesse sonho:

1) Por que eu sonhei com o John Lennon? Eu não sou tão fã dele assim. E por que ele veio dormir na minha cama?
2) Nem acho a Gisele Bundchen tão gata assim. Por que eu fui sonhar logo com ela?
3) Quem seria esse mané chamado "Roqueiro"? Ele não se parece com ninguém que eu conheça. E por que ele veio parar na minha cama?
4) Por ultimo: por que o Leo resolveu dormir justa na minha cama?!?

Sonhos são realmente enigmáticos.

Reinaldo, o Bruto